Passando a perna na rapaziada
Certa vez fui mandado em cima da hora para uma delegacia para acompanhar a prisão de uns meliantes corintianos que haviam matado um torcedor do palmeiras numa dessas brigas de torcidas, quero dizer, gangues.
Ao chegar à delegacia para a minha matéria estilo Cidade Alerta, encontrei vários colegas de TV, rádio e jornais que já tinham conversado com o delegado. Então tive que recuperar as primeiras informações com conhecidos. Nisso fiquei sabendo que o delegado do distrito ainda iria falar com os elementos e daria uma coletiva após a sessão de tortura, digo interrogatório.
Eu já havia passado umas notas para a redação e estávamos todos lá na porta da delegacia esperando pelo delegado. Eis que o cinegrafista de uma emissora chega e fala pra gente: “Acho melhor vocês subirem no primeiro andar porque o Fulado de Tal da Globo está no corredor pegando uma exclusiva do dr. Delegado.”
O batalhão de repórteres (inclusive eu) e cinegrafistas correu pelas escadas e encontrou o dito malandro, ops, jornalista, gravando uma sonora com o delega. Claro, todos postamos nossos gravadores e microfones quase fazendo o delegado engolir os logos dos veículos que representávamos. O Sabido então fez uma cara de dor de barriga como se dissesse “vocês cagaram na minha matéria”.
Neste dia entendi como alguns jornalistas conseguem informações que só eles têm e como muitos agem clandestinamente. Ok, cada um se vira como pode, mas essa coisa de passar a perna nos colegas, pra mim, não desce. Hoje, pelo que sei, esse repórter não está mais nessa gigantesca rede de TV. Parece que saíram com ele. Será que o ditado “aqui se faz, aqui se paga” realmente tem um fundo de verdade?
Ao chegar à delegacia para a minha matéria estilo Cidade Alerta, encontrei vários colegas de TV, rádio e jornais que já tinham conversado com o delegado. Então tive que recuperar as primeiras informações com conhecidos. Nisso fiquei sabendo que o delegado do distrito ainda iria falar com os elementos e daria uma coletiva após a sessão de tortura, digo interrogatório.
Eu já havia passado umas notas para a redação e estávamos todos lá na porta da delegacia esperando pelo delegado. Eis que o cinegrafista de uma emissora chega e fala pra gente: “Acho melhor vocês subirem no primeiro andar porque o Fulado de Tal da Globo está no corredor pegando uma exclusiva do dr. Delegado.”
O batalhão de repórteres (inclusive eu) e cinegrafistas correu pelas escadas e encontrou o dito malandro, ops, jornalista, gravando uma sonora com o delega. Claro, todos postamos nossos gravadores e microfones quase fazendo o delegado engolir os logos dos veículos que representávamos. O Sabido então fez uma cara de dor de barriga como se dissesse “vocês cagaram na minha matéria”.
Neste dia entendi como alguns jornalistas conseguem informações que só eles têm e como muitos agem clandestinamente. Ok, cada um se vira como pode, mas essa coisa de passar a perna nos colegas, pra mim, não desce. Hoje, pelo que sei, esse repórter não está mais nessa gigantesca rede de TV. Parece que saíram com ele. Será que o ditado “aqui se faz, aqui se paga” realmente tem um fundo de verdade?
3 Comments:
A lei da ação e reação exite sim! Soube que o palhaço foi demitido do circo.
By Contorcionista, at 8:25 PM
O problema não é ele descolar a notícia com exclusividade. É ele achar que a informação é só dele. A galera chegou junto, então ele devia ser decente e aceitar que perdeu a oportunidade do furo. Agora, fazer cara de alface e reclamar que os colegas estragaram a matéria dele foi o fin dela piqué! Tonto. Ainda bem que rodou. Foi tarde!
By Denise Sammarone, at 8:10 PM
rs rs....vindo de reporter da nave mãe é normal!!!
By Anonymous, at 8:02 PM
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